Sunday, 23 November 2008

Juanita Wilder: toda a biografia autorizada

Chamam-me Juanita Wilder por causa do filme em que a Kathleen Turner faz de Joan Wilder, uma romancista, apelidada de "Juanita Wilder" pelo seu maior fã mexicano.
Ficou.
Na idade em que não queria comer nunca-jamais-nesta-vida-ou-na-outra, era tudo menos roliça.
Era magrinha e pequenina, tanto que a Tia Aninhas dizia "Esta vai ser anã". Todo um poço de carinho, aquela nossa tia.
A comadre transmontana disse à Mãe, and I quote, "Ui, e esta? De onde veio esta? Vai ter de a guardar na arca, senão não casa as outras!".
E finalmente, a maior querela da história das querelas dos irmãos:
eu não me abarbatei a quarto nenhum, deram-me foi o quarto mais ranhoso, exilado na outra ponta da casa, entre a cozinha e a sala, qual empregada, porque caí sempre do prato e porque os grandiosos planos dos progenitores de nos porem às três no mesmo quarto saíram furados quando viram que o quarto mal dava para vocês as duas.
Lá que depois fosse o quarto mais agradável da casa, refúgio para fumadoras de armário e escape de festas chatas, já não é culpa minha.

2 comments:

  1. Mas tinhas braços rolicinhos, eu lembro-me! Ou isso era a outra? Não, eras tu - cadê ais foto? Eras pequenita, ok, eras magricela, check, MAS tinhas um ar assim para o rolicinho (ie, com formas arredondadas, Priberam dixit). Acho até que o teu ar roliço era truque Darwiniano de selecção natural para melhor evitar a papa. There!

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  2. Pá, braços rolicinhos?
    Tu não me estarás a confundir com o bolachudo do nosso irmão? Que ia para engordas periódicas, qual peru de Natal, para casa dos padrinhos no Porto?
    Eu era mas é uma coisa tão linda que nem a magreza me ficava mal. :p
    Gaba-te cesto, que amanhã vais à binca!

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